O corpo de Pierre Korkie, professor sul-africano refém da Al-Qaeda que morreu sábado no Iêmen durante uma operação de resgate frustrada das forças especiais americanas, será repatriado na segunda-feira à África do Sul.
A morte de Korkie chocou a África do Sul, ainda mais porque - segundo a associação beneficente muçulmana Gift of the Givers, que negociava a sua libertação há um ano - os sequestradores pensavam em libertar o professor sul-africano no domingo.
"Divulgaremos em breve um comunicado quando o corpo chegar ao país", disse à AFP o porta-voz do Ministério sul-africano das Relações Exteriores, Nelson Kgwete.
O corpo "será submetido a uma necropsia e, depois, entregue à família", acrescentou o porta-voz, afirmando que a família da vítima tinha pedido a maior discrição possível.
Korkie, de 57 anos, havia sido sequestrado pela Al-Qaeda na Península Arábica (Aqpa) no dia 27 de maio de 2013 junto a sua esposa, Yolande, em Taez, no sudoeste do Iêmen.
Os sequestradores exigiam um resgate de três milhões de dólares, que o governo sul-africano, a princípio, se negava a pagar.
Korkie foi executado pelos militantes da Aqpa, assim como o refém americano Luke Somers, na manhã de sábado durante uma operação americana que fracassou.