O grupo Sony Pictures Entertainment pediu à imprensa que não utilize os dados publicados depois do ciberataque de que foi vítima no final de outubro, informou o jornal The New York Times.
O advogado da Sony, David Boies, enviou uma carta a várias organizações midiáticas, entre elas o New York Times, na qual classifica os documentos publicados como "informações roubadas" e pede que sejam destruídos caso tenham sido baixados.
"A Sony não dá seu consentimento para que possuam, leiam, copiem, publiquem, baixem ou façam qualquer coisa com esses documentos", afirma o advogado.
Devido a um trabalho hacker em massa, cinco filmes do estúdio foram postados on-line e foram roubados milhares de dados pessoais, como endereços eletrônicos e número do seguro social de 47.000 funcionários e outras pessoas da Sony Pictures.
O FBI abriu uma investigação.
Segundo o site de informação tecnológica Re/code, a Sony trabalha com a possibilidade de que os hackers sejam de nacionalidade norte-coreana.
O roubo coincidiu com a estreia do filme "A Entrevista", distribuído pela Sony e que descreve um complô fictício da CIA para assassinar o número um da Coreia do Norte, Kim Jong-Un.
Pyongyang negou a responsabilidade do ataque, apesar de considerá-lo um "ato legítimo".