O Conselho de Segurança da ONU condenou com veemência o "bárbaro e covarde ataque terrorista" em Paris, contra o semanário francês Charlie Hebdo, que deixou 12 mortos. "Os membros do Conselho de Segurança condenaram fortemente este intolerável ato terrorista, que visou jornalistas e um jornal", destacou o conselho, de 15 membros, em um comunicado.
O Conselho reforçou a necessidade de levar os responsáveis pelo ataque à justiça e reafirmaram que os "atos de terrorismo são criminosos e injustificáveis". As doze vítimas, entre as quais estão o chefe de redação e três cartunistas, morreram quando homens fortemente armados invadiram o escritório do semanário e abriram fogo, gritando "Allah Akbar" (Alá é maior).
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O ataque foi cometido em meio a temores, na França, e em outras capitais, sobre as consequências das guerras no Iraque e na Síria, onde milhares de estrangeiros se uniram às fileiras do grupo radical Estado Islâmico. Mais cedo, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, havia condenado o "horrendo" atentado, qualificando-o de um ataque à liberdade de imprensa e de expressão.
"Foi um crime horrendo, injustificável e a sangue frio. Também foi um ataque direto a um símbolo da democracia, à imprensa e à liberdade de expressão", disse Ban.