A Itália começou a decidir nesta quarta-feira (11) se vai extraditar o ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato de volta para o Brasil. Pizzolato foi condenado, pelo Supremo Tribunal Federal (STF), a 12 anos e sete meses de prisão, no Brasil, por lavagem de dinheiro e peculato na Ação Penal 470, o processo do mensalão, mas fugiu para o país europeu há um ano e cinco meses com um passaporte falso.
Pizzolato não compareceu à audiência na Corte de Cassação e apenas seus defensores foram ao local. O resultado do julgamento pode sair até esta quinta-feira (12).
A Justiça italiana já havia negado, em outubro, o pedido de extradição de Henrique Pizzolato. A defesa do ex-diretor tenta a permanência dele na Itália, ao alegar que as prisões brasileiras não têm condições seguras e ressaltar a condição de cidadão italiano do condenado.
Quando o Brasil recorreu da decisão da Justiça italiana de não extraditar Pizzolato, a Advocacia-Geral da União informou que o ex-diretor ficará no Complexo Penitenciário da Papuda, na capital do país, Brasília, onde outros condenados no mesmo processo cumpriram pena.