Governo estuda dividir Infraero em três empresas

Ideia é que uma companhia seja prestadora de serviços aeroportuários para trabalhar tanto nos aeroportos que pertencem à empresa como em outras unidades
Da Folhapress
Publicado em 12/03/2015 às 12:44
Ideia é que uma companhia seja prestadora de serviços aeroportuários para trabalhar tanto nos aeroportos que pertencem à empresa como em outras unidades Foto: Foto: Agência Brasil


O ministro da Aviação Civil, Eliseu Padilha, disse nesta quinta-feira (12) que o governo está estudando dividir a Infraero, estatal que administra parte dos aeroportos do país, em três empresas. Segundo Padilha, a ideia é que uma companhia seja prestadora de serviços aeroportuários para trabalhar tanto nos aeroportos que pertencem à empresa como em outras unidades que serão construídas ou ampliadas pelo governo no programa de aviação regional.

Essa empresa de prestação de serviços deverá ter um parceiro estrangeiro, provavelmente a empresa alemã Fraport, que tentou sem sucesso entrar no mercado aeroportuário brasileiro nos leilões de concessão.

A outra empresa seria uma de participações, responsável por administrar a participação da estatal em cinco aeroportos que já foram concedidos nos últimos anos (Guarulhos, Campinas, Brasília, Galeão e Confins).

Padilha confirmou informação publicada pela Folha de S.Paulo nesta semana de que a participação da Infraero nas próximas concessões aeroportuárias deverá cair. Segundo ele, está em estudo até mesmo que a estatal não tenha qualquer participação acionária nas novas empresas, ficando apenas com a chamada Golden Share, que é o direito de participar de alguns tipos de decisão que vão ser tomadas pela nova administradora do aeroporto.

Além das duas primeiras companhias, o governo também estuda criar uma empresa para gerenciar a navegação área, separando-a dos outros serviços prestados pela empresa. A estatal existente hoje seria mantida como controladora das três companhias.

Segundo o ministro, a ideia é dar mais agilidade para a Infraero e também absorver funcionários que não foram aproveitados pelas concessionárias que assumiram aeroportos privatizados em 2012 e 2013.

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