A Casa Branca manifestou nesta quinta-feira sua preocupação com as atividades iranianas no Iêmen, onde rebeldes xiitas tomaram o controle de várias cidades e estão atacando o porto de Aden.
Alistari Baskey, um porta-voz do Consejho Nacional de Segurança, afirmou que estas ações, além dos relatórios sobre fluxo de armas iranianas para o Iêmen, estão "contribuindo para desestabilizar a situação e a ameaça em relação ao governo legítimo".
A Arábia Saudita, liderando uma coalizão de países árabes, lançou nesta quinta-feira uma operação militar no Iêmen para frear o avanço dos rebeldes xiitas, apoiados pelo Irã, que criticou duramente estes bombardeios.
A operação militar começou com o bombardeio de várias posições huthis, particularmente em Sana, a capital do Iêmen. Participam 100 aviões de combate da Arábia Saudita, que decidiu mobilizar 150.000 soldados, 30 dos Emirados Árabes Unidos, 15 do Bahrein, 15 do Kuwait e 10 do Catar, segundo um canal de televisão saudita.
Além destes países do Golfo, vizinhos do Iêmen, a operação militar conta com a participação de outras nações aliadas da Arábia Saudita, como Egito, Jordânia, Sudão, Paquistão e Marrocos.