Um ataque aéreo da coalizão liderada pela Arábia Saudita atingiu neste domingo uma base militar no sul do Iêmen, e matou 15 rebeldes, ao mesmo tempo que outras 12 pessoas faleceram em combates em Áden entre partidários e opositores do presidente.
Os aviões da coalizão árabe bombardearam o Campo 22 na região de Al-Dhahra, na província de Taez. O ataque deixou 15 mortos entre os rebeldes xiitas huthis e seus aliados, informou uma fonte médica. Oito insurgentes ficaram feridos.
No sábado, o porta-voz saudita da coalizão afirmou que 1.200 ataques aéreos foram realizados no Iêmen desde o início da intervenção, em 26 de março, contra os rebeldes, que assumiram o controle da capital Sanaa e de várias regiões do centro, sul e oeste do país.
Os ataques da coalizão neutralizaram as capacidades aéreas e balísticas dos rebeldes e seus aliados, militares leais ao ex-presidente Ali Abdullah Saleh, e devem prosseguir, segundo o porta-voz saudita.
O atual presidente do Iêmen, Abd Rabbo Mansur Hadi, fugiu da capital para Áden e, quando os rebeldes começaram a avançar para esta cidade, buscou refúgio em março na Arábia Saudita, que lidera a ofensiva aérea para apoiar o governo iemenita.
Os confrontos não deram trégua no sábado na cidade de Áden entre os rebeldes e os partidários do presidente. Os combates de sábado terminaram com as mortes de quatro civis, cinco insurgentes e três simpatizantes do presidente Hadi, segundo fontes médicas.
Em todo o país, os combates afetaram 15 das 22 províncias: Áden, Daleh, Lahj, Abyan, Shabwa, Taez, Ibb, Baida, Hodeida, Raymah, Amran, Hajja, Saada, Jawf e Marib. A rede Al-Qaeda, implantada no sudeste do país, assumiu o controle de Mukalla, capital da província de Hadramut.