Chefes de Estado e de Governo abrem Conferência Ásia-África

Além dos 105 países presentes, participam da conferência observadores de 15 nações e membros de 17 organizações internacionais
Da ABr
Publicado em 22/04/2015 às 9:24
Além dos 105 países presentes, participam da conferência observadores de 15 nações e membros de 17 organizações internacionais Foto: Foto: BEAWIHARTA / POOL / AFP


Chefes de Estado e de Governo e delegados de 105 países assistiram hoje à abertura da Conferência Ásia-África, em Jacarta, capital da Indonésia. O presidente da Indonésia, Joko Widodo, lembrou no discurso a primeira reunião ocorrida em Bandung em 1955, ao destacar que a Ásia e a África ainda têm muitos desafios por superar. Ele chamou a atenção para a situação na Palestina e pediu aos participantes a formação de uma nova estrutura econômica adequada para a luta que ambos os continentes travam pela estabilidade e igualdade.

A conferência em Jacarta ficou marcada por duas ausências de última hora: a do presidente da África do Sul, Jacob Zuma, que cancelou a ida devido à crise de xenofobia no seu país, e a do presidente do Sudão, Omar Hassan Al Bashir, alvo de um mandado de detenção emitido pelo Tribunal Penal Internacional.

Além dos 105 países presentes, participam da conferência observadores de 15 nações e membros de 17 organizações internacionais. A cúpula, que ocorre até quinta-feira, foi precedida, desde o dia 19, de reuniões de altos funcionários e, depois, de ministros, além de um fórum empresarial.

O comércio entre Ásia e África cresceu de US$ 2,8 bilhões registados em 1990 para US$ 270 bilhões em 2012. “Chegou o momento de impulsionar a cooperação econômica mútua, especialmente em comércio e investimento”, destacou, na terça-feira, Widodo, durante o Fórum Empresarial Ásia-África, em Jacarta.

O presidente indonésio apontou os setores de energia e infraestrutura como os mais promissores entre os dois continentes.

Na sexta-feira ocorre em Bandung, a 153 quilômetros de Jacarta, uma cerimônia comemorativa do 60º aniversário da Conferência de 1955, considerada como fundadora do movimento dos não alinhados.

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