Dois soldados do exército turco morreram e outros quatro ficaram feridos após a explosão de um carro-bomba em Diyarbakir, cidade no sudeste da Turquia.
Segundo declaração oficial do exército turco, militantes do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK) foram responsáveis pelo ataque, que está sendo investigado.
O ataque pode ser uma resposta do PKK após a Turquia ter atacado alvos do grupo separatista na última sexta-feira (24). O exército turco também atacou, no mesmo dia, alvos do Estado Islâmico.
EUA
Aliados da Turquia, os EUA condenaram os ataques do PKK. Subsecretário de Estado adjunto do país, Brett McGurk disse que "não há relação" entre os ataques turcos contra o PKK e a intensificação da luta contra o Estado Islâmico na região, que conta com a cooperação entre turcos e americanos. McGurk acrescentou que "respeita o direito da Turquia se defender dos ataques sofridos".
PRISÕES
Na última sexta, a polícia turca prendeu 251 pessoas suspeitas de associação com o terrorismo em todo o país. Dentre elas, estão supostos militantes do EI, de grupos curdos e de extrema esquerda.
Em uma das operações, em Istambul, policiais mataram uma militante da Frente Revolucionária de Libertação do Povo, grupo marxista autor de atentados na Turquia.
A operação antiterrorismo na Turquia ocorre quatro dias após um atentado contra ativistas curdos matar 32 pessoas e ferir centenas em Suruç, na fronteira síria.