A Casa Branca se negou a perdoar Edward Snowden em resposta a uma petição assinada por mais de 167.000 pessoas, e afirmou que o ex-analista de inteligência deve ser julgado por revelar segredos dos Estados Unidos.
Um total de 167.954 pessoas pediram no site da Casa Branca o perdão incondicional de Snowden, ex-consultor da Agência Nacional de Segurança (NSA), que vazou para a imprensa informações da rede de espionagem eletrônica americana.
Mas a assesora de Segurança Doméstica do presidente Barack Obama, Lisa Monaco, respondeu que Snowden "tem de voltar aos Estados Unidos para ser julgado por seus pares, e não se esconder por trás de um regime autoritário".
Monaco explicou que "a perigosa decisão de Snowden de roubar e divulgar informações sigilosas teve sérias consequências para a segurança do país e para as pessoas que trabalham dia após dia para protegê-lo".
Acusado de espionagem nos Estados Unidos, o técnico em informática, que se refugiou na Rússia, poderá ser condenado a 30 anos de prisão em seu país por roubar e divulgar documentos secretos, que revelaram programas de espionagem de uma amplitude insuspeita até então.