O início dos ataques aéreos russos contra objetivos rebeldes na Síria não alterará a estratégia da coalizão liderada pelos Estados Unidos para enfrentar os jihadistas do grupo Estado Islâmico (EI), afirmou nesta quarta-feira (30) o porta-voz do departamento de Estado americano, John Kirby.
"A missão liderada pelos Estados Unidos continuará com suas missões aéreas no Iraque e na Síria como está planejado e em apoio de nossa missão internacional para enfraquecer e destruir o EI", declarou Kirby.
As forças russas posicionadas na Síria em apoio ao presidente Bashar al Assad realizaram nesta quarta-feira seu primeiro bombardeio perto da cidade de Homs, em parte controlada pelos rebeldes, informou um funcionário do departamento de Defesa americano.
"Eles nos avisaram que começariam a atacar na Síria", indicou o funcionário. "Foi perto de Homs".
A Síria confirmou nesta quarta-feira (30) que o presidente Assad solicitou a seu colega russo uma ajuda militar para "lutar contra o terrorismo".
Já o presidente russo Vladimir Putin defendeu esses primeiros bombardeios de seu país na Síria, afirmando que se deve atuar de forma preventiva contra os jihadistas.
"A única forma apropriada de combater o terrorismo internacional (...) é atuando de forma preventiva, combatendo e destruindo os combatentes e os terroristas nos territórios que conquistaram, e não esperando que cheguem até nós", afirmou Putin à televisão local.