O secretário de imprensa do Pentágono, Peter Cook, disse que o secretário de Defesa dos EUA, Ash Carter, instruiu sua equipe para conversar com as autoridades russas sobre como manter ambas operações aéreas longe de colisão e fora do caminho uma da outra.
Cook disse que ainda não estava claro quando essas negociações vão começar ou quem iria participar.
A coalizão liderada pelos EUA tem realizado ataques aéreos contra os militantes na Síria e no Iraque desde o ano passado.
A Rússia e os EUA estão em desacordo sobre o envolvimento russo porque Washington diz que o presidente sírio, Bashar Assad, que é um aliado-chave de Moscou, deve ser retirado do poder.
No Iraque, o porta-voz do primeiro-ministro Haidar al-Abadai disse que autoridades em Bagdá estão em negociações com os russos sobre a cooperação na esperança de que a inteligência compartilhada "seja capaz de derrotar os terroristas que estão dentro de nossas fronteiras", disse o porta-voz, Saad al-Hadithi
"Estamos focados sobre a situação no Iraque, mas não temos nenhuma influência sobre a situação na Síria ou sobre o que ocorre na Síria", disse Saad al-Hadithi. "A situação na Síria tem tido um grande impacto sobre o Iraque".
No Paquistão, o analista Hasan Askari Rizvi disse que o movimento do parlamento russo foi destinado a endossar as políticas de Putin, acrescentando que o presidente russo visa proteger Assad, seu aliado.
"O parlamento russo aprovou o que Putin já vem fazendo. Mas o movimento de hoje o torna mais forte", disse Rizvi. "Devemos ver tropas russas adicionais em solo na Síria em breve", acrescentou.