EUA dizem não ter evidência de ato terrorista em queda de avião russo

A aeronave, que saiu da estância turística egípcia de Sharm el-Sheikh com destino a cidade russa de São Petersburgo, transportava 224 pessoas
Da ABr
Publicado em 02/11/2015 às 15:06
A aeronave, que saiu da estância turística egípcia de Sharm el-Sheikh com destino a cidade russa de São Petersburgo, transportava 224 pessoas Foto: Foto: AFP


O diretor nacional de Inteligência dos Estados Unidos, James Clapper, disse nesta segunda-feira (2) que, até o momento, não tem conhecimento de qualquer “prova direta” de terrorismo na queda do Airbus A321 russo, que caiu no sábado (31) no Egito.

“Ainda não há qualquer prova direta de um envolvimento terrorista”, disse Clapper em uma conferência sobre segurança e defesa em Washington.

Clapper, que supervisiona a atividade das 16 agências de informação dos Estados Unidos, considerou “improvável” que o grupo extremista Estado Islâmico tenha capacidade para atingir um avião na altitude em que se encontrava o Airbus, mas acrescentou que “não descartaria” essa hipótese.

A companhia aérea do Airbus A321, que caiu no sábado na Península do Sinai, MetroJet (Kogalymavia), divulgou que o acidente foi em consequência de fatores externos e que nenhuma falha técnica poderia fazer com que um avião se partisse ao meio em pleno voo.

Tanto o Egito como a Rússia minimizaram o comunicado de um grupo egípcio ligado ao Estado Islâmico, que afirmou ter derrubado o avião.

A aeronave, que saiu da estância turística egípcia de Sharm el-Sheikh com destino a cidade russa de São Petersburgo, transportava 224 pessoas. Todos os passageiros e tripulantes morreram.

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