Avião da Turkish Airlines é desviado após ameaça de bomba

A Royal Canadian Mounted Police (RCMP) afirmou que o aparato, com 256 passageiros e tripulantes a bordo, aterrissou sem problemas num aeroporto de Halifax
Da AFP
Publicado em 22/11/2015 às 8:45
A Royal Canadian Mounted Police (RCMP) afirmou que o aparato, com 256 passageiros e tripulantes a bordo, aterrissou sem problemas num aeroporto de Halifax Foto: Foto: Haidar Hamdani/AFP


Um avião da companhia aérea turca Turkish Airlines que fazia um voo entre Nova York e Istambul foi desviado para o Canadá devido a uma ameaça de bomba - informou neste domingo a polícia.

A Royal Canadian Mounted Police (RCMP) afirmou que o aparato, com 256 passageiros e tripulantes a bordo, aterrissou sem problemas num aeroporto de Halifax (leste).

Contudo, nenhuma bomba foi encontrada após uma busca exaustiva da aeronave e nas bagagens dos passageiros e o avião recebeu sinal verde no domingo para continuar sua jornada. 

"O avião da Turkish Airlines deve prosseguir para Istambul no final da manhã. A investigação sobre a ameaça está em curso", disse a polícia no Twitter.

"A RCMP concluiu a busca na aeronave e na bagagem da Turkish Airlines e nenhum dispositivo foi encontrado", disse no Twitter.

As autoridades receberam o alerta neste sábado às 22H50 (0h50 de Brasília, após a decolagem do aeroporto internacional John F. Kennedy de Nova York.

Aterrissou em Halifax pouco antes das 3h (de Brasília). 

Numa série de comunicados divulgados pelo Twitter, a RCMP afirmou que o avião seria inspecionado "com cachorros detectores de explosivos" e "as bagagens serão igualmente registradas".

"A RCMP está tentando estabelecer a origem da ameaça e identificar os responsáveis", disse. 

O embaixador da Turquia em Ottawa, Selcuk Unal, disse à agência de notícias turca Anatolia que o governo está "monitorando os acontecimentos". 

"Foi estabelecido um centro de crise conjunto. Depois que o avião aterrissou no aeroporto, foi levado a um lugar mais afastado e seguro", disse Unal.

O incidente ocorreu num clima de alerta máximo na aviação civil após os atentados de 13 de novembro de Paris (130 mortos) e contra um avião russo no Sinai egípcio (224 mortos) em 31 de outubro, ambos ataques reivindicados pelo grupo Estado Islâmico (EI).

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