O grupo Estado Islâmico (EI) reivindicou nesta sexta-feira (8) um ataque ocorrido nessa quinta-feira (7) no Egito contra um ônibus de turistas israelenses perto de um hotel do Cairo, um atentado descrito pelas autoridades como um ato de vandalismo que não fez vítimas.
O EI afirma em um comunicado divulgado nas redes sociais que fez "mortos e feridos entre os judeus e as forças de segurança" em um ataque visando na quinta-feira "um ônibus de turismo transportando judeus".
As autoridades, no entanto, não relataram vítimas, acrescentando que os turistas, árabes israelenses, estavam dentro do hotel no momento do ataque.
O ministério do Interior explicou em um comunicado que "desconhecidos se reuniram perto do hotel Trois Pyramides e, passado em frente ao estabelecimento, lançaram foguetes e dispararam balas de chumbinho contra a polícia que respondeu".
O ministério informou de danos ao ônibus e a detenção de pelo menos um dos atacantes.
Um funcionário do hotel, Yasser Fakhreddin, disse à AFP que "um grupo de 15 ou 20 jovens manifestantes usando máscaras lançou foguetes contra a fachada de vidro do estabelecimento, bem como nas janelas de um ônibus vazio que esperava para o transporte de turistas árabes israelenses".
De acordo com um fotógrafo da AFP no local, parte da fachada de vidro do hotel e algumas das janelas do ônibus foram quebradas.
O EI afirma em seu comunicado que seus "combatentes" estavam equipados com "armas leves".
O Egito é palco de ataques desde que o exército depôs o presidente islâmico Mohamed Mursi em 2013, mas estes visam principalmente as forças de segurança e são reivindicados por grupos jihadistas que dizem agir em retaliação pela repressão dos pró-Mursi.