A procura global por energia vai aumentar em 25 por cento até 2040, mas uma maior utilização de combustíveis de baixo carbono irá reduzir as emissões de carbono relativa à atividade econômica - disse uma previsão da ExxonMobil divulgada nesta segunda-feira (25).
A gigante do petróleo, disse que o combustível fóssil ainda será a maior fonte de energia em 2040, mas o gás natural irá chegar ao segundo lugar, com o uso de carvão cada vez mais restrito.
As mudanças permitirão a economia global reduzir pela metade sua "intensidade de carbono", um valor de referência de emissões de carbono para a atividade econômica, disse o relatório.
"Ganhos de eficiência energética são esperados para ser um dos principais contribuintes dessa conquista, apoiado por uma transição gradual mas significativa para tipos de energia menos intensivos em carbono", disse o relatório.
Cerca de 40 por cento do crescimento na demanda de energia até 2040 virá de tecnologias renováveis ??e nucleares, incluindo bio-energia, hidráulica, geotérmica, eólica e solar, de acordo com a previsão.
Em contrapartida, o uso global de carvão está previsto para cair, com a quota de eletricidade a partir de carvão passando de 40% em 2014 para 30% em 2040.
"O acordo climático alcançado na recente COP21 de Paris definiu muitas novas metas e, embora muitas políticas relacionadas ainda estejam emergindo, a perspectiva continua a antecipar que essas políticas vão aumentar o custo das emissões de dióxido de carbono ao longo do tempo", disse William Colton, vice-presidente de planejamento estratégico corporativo da ExxonMobil.
A empresa prevê que o pico das emissões de dióxido de carbono será por volta de 2030 e, em seguida, começará a declinar. As emissões chinesas também terão um pico em 2030 antes de cair.
No entanto, as emissões na Índia e algumas outras economias emergentes devem continuar aumentando durante todo o período.
Esses ganhos são compensados ??em outros lugares. As emissões nos países mais ricos da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) vão cair cerca de 20 por cento de 2014 a 2040.