O Irã negou neste sábado (26) ter apoiado os ataques cibernéticos contra os Estados Unidos, depois que a justiça americana indiciou sete iranianos e duas empresa por ciberataques contra dezenas de bancos e uma represa.
"A República Islâmica do Irã nunca considerou a possibilidade de realizar cibertaques e nem os apoia", declarou em um comunicado Hossein Jaber Ansari, porta-voz do ministério das Relações Exteriores.
A justiça americana anunciou na quinta-feira o indiciamento de sete pessoas e duas empresas iranianas ligadas ao regime de Teerã por ataques cibernéticos entre 2011 e 2013.
Wall Street, Nasdaq e os bancos ING, Capital One e Bank of America estavam entre os alvos destes ataques.
Em 2013, um dos hackers iranianos conseguiu hachear o centro de controle de uma represa perto de Nova York, segundo a acusação.
"Os Estados Unidos, com os seus ataques cibernéticos contra instalações nucleares pacíficas do Irã ameaçaram milhões de iranianos inocentes, então não está em posição de acusar cidadãos de outros países, incluindo o Irã", acusou o porta-voz, em referência ao vírus Stuxnet, que em 2010 infectou o programa nuclear iraniano e suas centrífugas.