O governo dos Estados Unidos considerou nesta ser "uma boa coisa" a expulsão do grupo Estado Islâmico da cidade síria de Palmira, cujo controle foi retomado pelo exército sírio, com o apoio da Rússia.
"Nós consideramos que é uma boa coisa que o Daesh (...), o Estado Islâmico já não controle mais" Palmira, declarou o porta-voz do Departamento de Estado, John Kirby, embora não tenha felicitado o exército sírio por esta importante conquista militar.
No entanto, Kirby ressaltou que "estamos conscientes, é claro, de que a grande esperança para a Síria e o povo sírio não consiste num aumento da capacidade do (presidente sírio) Bashar al-Assad de tiranizar o seu povo".
O exército sírio, apoiado pela Rússia, infligiu no domingo uma grande derrota ao Estado Islâmico com a reconquista de Palmira, e prometeu expulsar os jihadistas de suas principais fortalezas na Síria.
Assad chamou de "grande conquista" a libertação de Palmira, uma cidade de mais de 2.000 anos de idade, cujas ruínas são consideradas patrimônio mundial da Humanidade pela Unesco.
Annie Sartre-Fauriat, membro do grupo de especialistas para o patrimônio sírio da Unesco, indicou nesta segunda-feira que é duvidosa "a possibilidade de reconstrução de Palmira", tendo em conta a destruição e os saques no local e no museu, também "devastado" pelo EI.
O Departamento de Estado recordou que a organização "Estado Islâmico destruiu a nossa herança comum, a história da humanidade" e "decapitou um arqueólogo de renome", quando entrou na cidade velha, em maio passado.