O Chile negou a existência de uma base militar a 15 quilômetros da fronteira com a Bolívia, em resposta à acusação lançada pelo presidente boliviano Evo Morales, mas admitiu uma "intensificação" do patrulhamento militar para evitar crimes na região fronteiriça, informou neste domingo a chancelaria.
Morales denunciou neste domingo (8) a existência de uma base militar chilena próximo às águas do rio Silala, cuja soberania é disputada com La Paz, que levará o caso à Corte Internacional de Haia (CIJ).
"É totalmente infundada a acusação do presidente boliviano de que o Chile teria instalado uma base militar 'ilegal' a menos de 15 km da fronteira com o país, na região do rio Silala. Não existe essa suposta instalação militar", garante a mensagem.
"O que tem havido é uma intensificação do patrulhamento militar em território chileno para impedir os ataques contra civis, roubos, contrabando e narcotráfico provenientes da Bolívia", completa a mensagem.
A chancelaria chilena denuncia a Bolívia por uma instalação militar "apenas a 1,5 km em linha reta da fronteira do Chile". "A Bolívia deveria responder por essa presença militar permanente na fronteira".