Mais de 130 jihadistas do grupo Estado Islâmico (EI) morreram defendendo Manbij, um de seus redutos no norte da Síria, onde enfrentam uma grande ofensiva, afirmou uma ONG nesta quinta-feira (9).
Além disso, 30 civis morreram nos bombardeios em massa da aviação da coalizão antijihadista liderada pelos Estados Unidos, declarou o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH).
Com o apoio aéreo da coalizão, os combatentes árabe-curdos das Forças Democráticas Sírias (FDS), que lançaram a ofensiva de Manbij em 31 de maio, avançaram a oeste a partir do rio Eufrates e já cercaram praticamente toda a cidade.
Nesta quinta-feira, as FDS avançaram pela principal rota que une a estrada oeste de Manbij ao resto da província de Aleppo, segundo o diretor do OSDH, Rami Abdel Rahman.
Um comunicado do centro de operações das FDS indicou que os combatentes já estavam próximos o bastante para bombardear as posições do EI na cidade.
Antes do início do conflito na Síria, em 2011, Manbij tinha 120.000 habitantes. A população atual da cidade é de 20.000 habitantes.
Em 10 dias de combates e ataques da coalizão, 132 jihadistas do EI e 21 membros das FDS morreram, segundo o OSDH.
A ofensiva contra Manbij pretende bloquear a rota de abastecimento do EI que parte de Yarabulus, na fronteira com a Turquia, ao sul e depois ao leste, não muito longe do Eufrates, através da localidade de Tabqa, para chegar a Raqa, capital de fato do grupo jihadista.
Na quarta-feira, um porta-voz do departamento americano de Defesa anunciou que o ataque final sobre Manbij, controlada pelo EI desde 2014, será realizado nos próximos dias.