O ataque terrorista que matou 50 pessoas e feriu outras 53 na madrugada de sábado (11) para domingo (12) em Orlando, na Flórida, foi amplamente condenado pela comunidade internacional.
No domingo (12), o chefe para Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU), Zeid Ra'ad Hussein, denunciou o assassinato em massa no clube frequentado pela comunidade LGBT. "Eu condeno, com a maior veemência possível, os ataques ultrajantes de extremistas violentos sobre pessoas inocentes, escolhidas ao acaso, por suas crenças, opiniões ou orientação sexual", disse, na abertura da reunião do conselho sobre Direitos Humanos.
A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, que está em viagem à China, disse ter o "coração pesado" com o fato de que "o ódio e a maldade de uma pessoa tenha custado a vida de 50". Ela acrescentou que é importante manter nossa "vida aberta e tolerante". Em Berlim, dezenas de pessoas se reuniram em frente à embaixada norte-americana para homenagear as vítimas do atentado reivindicado pelo grupo extremista Estado Islâmico.
A agência estatal de notícias Xinhua publicou uma matéria afirmando que o presidente chinês, Xi Jinping, telefonou ao presidente Barack Obama, para prestar suas condolências sobre o ocorrido. "Em nome do governo e do povo da China, eu ofereço ao presidente Obama, ao governo e à população dos EUA minhas sinceras condolências", teria dito o dirigente.
No Japão, o primeiro-ministro Shinzo Abe condenou os ataques e também prestou condolências às vítimas e suas famílias. "O Japão está ao lado do povo dos EUA", disse a repórteres nesta segunda-feira, acrescentando que "este ato desprezível de terror não pode ser tolerado."
Na Austrália, o primeiro-ministro Malcolm Turnbull disse que o tiroteio em Orlando foi "um ataque dirigido a todos nós e nossas liberdades". Ele conversou com o embaixador norte-americano no país, John Berry, e ofereceu as condolências do povo australiano
Em discurso televisionado, o presidente do Afeganistão, Abdullah Abdullah, disse que o ataque em Orlando "nos mostram que o terrorismo não tem religião, fronteira ou geografia". "O terrorismo precisa ser eliminado", afirmou, acrescentando que os afegãos "não apoiam os terroristas, mas as vítimas dos ataques". Fonte: Associated Press.