Cerca de 400 palestinianos presos em Israel faziam greve de fome nesta sexta-feira (5), um movimento que poderia expandir-se, de acordo com um grupo de apoio e a administração israelense.
Alguns deles denunciam o "assédio" por parte dos israelenses, enquanto outros se recusam a comer em solidariedade com um prisioneiro, Bilal Kayed, indicou o Clube de Prisioneiros Palestinos em um comunicado.
Bilal Kayed deveria ter sido libertado em 15 de junho, depois de passar mais de 14 anos na prisão por suas atividades na Frente Popular para a Libertação da Palestina (FPLP, esquerda histórica). Mas Israel ordenou mais seis de detenção, sem julgamento ou acusação.
Oitenta presos se juntaram nesta sexta-feira a esta ação conduzida em várias prisões em Israel e na Cisjordânia ocupada. Outros vão aderir ao movimento no domingo.