A atriz americana Lindsay Lohan pediu um encontro com o presidente russo Vladimir Putin em troca de sua participação em um programa de uma emissora da Rússia, anunciou o apresentador do programa.
"Lindsay Lohan quer, efetivamente, conhecer o presidente russo," assegurou ao site Life News Andrey Malakhov, apresentador do talk show "Deixem que falem", do canal público Pervy Kanal, confirmando relatos da imprensa americana.
"Eu não sei o que ela quer falar com ele: sobre a proteção dos tigres de Amur ou problemas encontrados por viciados em drogas", acrescentou.
Lindsay Lohan, de 30 anos, conhecida por seus papéis nos filmes "Sexta-feira muito louca", "Operação cupido" e "Meninas Malvadas", passou por várias clínicas de reabilitação e desintoxicação por causa de seu vício em drogas.
O site americano TMZ afirmou na semana passada que a atriz foi convidada para participar do programa de Malakhov e que pediu 500.000 libras esterlinas (cerca de 580.000 euros) ao canal Pervy Kanal, bem como uma reunião e sessão de fotos com Vladimir Putin, um avião particular para a sua viagem à Rússia e um visto russo por um ano.
"O valor pago foi um pouco mais modesto", garantiu Malakhov.
"Eu também quero ganhar 80 milhões por ano e jantar com a rainha da Inglaterra, mas os sonhos e a realidade são coisas diferentes", disse ele, chamando Lindsay Lohan a ter "uma visão mais sóbria da situação".
Um porta-voz do canal Pervy Kanal confirmou no domingo à agência de notícias RIA Novosti que a atriz havia sido convidada a participar do programa, mas disse que as condições estavam sendo discutidas, afirmando que as informações veículadas pelo TMZ "não correspondem à realidade".
A televisão russa gostaria de entrevistá-la sobre o seu relacionamento com seu noivo russo, Egor Tarabassov, que Lindsay Lohan acusou recentemente de violência doméstica.
Vladimir Putin se reuniu em 2010 com o ator Leonardo DiCaprio em uma cúpula sobre a protecção dos tigres de Amur, mas não se encontrou este ano com o cantor britânico Elton John sobre os direitos dos homossexuais em razão de sua agenda lotada.