Combates e bombardeios na Síria após o fim da trégua

Em Aleppo, segunda maior cidade do país, dividida entre os bairros rebeldes e pró-regime, as áreas insurgentes foram alvos de bombardeios
AFP
Publicado em 20/09/2016 às 7:39
Em Aleppo, segunda maior cidade do país, dividida entre os bairros rebeldes e pró-regime, as áreas insurgentes foram alvos de bombardeios Foto: Foto: AMEER ALHALBI / AFP


Os combates e os ataques aéreos foram retomados na madrugada desta terça-feira (20) nas principais frentes de combate da guerra na Síria, após o fim da trégua algumas horas antes.

Em Aleppo, segunda maior cidade do país, dividida entre os bairros rebeldes e pró-regime, as áreas insurgentes foram alvos de bombardeios.

Moradores passaram a noite trancados em seus apartamentos.

De forma intermitente eram ouvidas fortes detonações durante a manhã na cidade. 

Também aconteceram combates na Guta oriental, um reduto rebelde ao leste de Damasco, onde o exército sírio havia anunciado uma vasta ofensiva na segunda-feira, horas antes de decretar o fim do cessar-fogo.

Disparos de artilharia foram registrados em áreas rebeldes em Talbiseh, no centro do país, segundo o ativista Hasan Abu Nuh.

A ONG Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH) informou que pelo menos 36 civis morreram em ataques em Aleppo e sua província desde o fim da trégua.

Doze funcionários do Crescente Vermelho e motoristas de caminhão que tentavam transportar ajuda humanitária à província de Aleppo faleceram em bombardeios na segunda-feira à noite, de acordo com o OSDH.

A ONG não soube informar a nacionalidade dos aviões que executaram o ataque. Nenhum grupo rebelde sírio dispõe de força aérea.

A ONU informou que o bombardeio atingiu pelo menos 18 caminhões de ajuda humanitária que integravam um comboio de 31 veículos da ONU e do Crescente Vermelho sírio, que forneciam ajuda a 78.000 pessoas em Urum al-Kubra.

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