Os quinze países-membros do Conselho de Segurança da ONU denunciaram nesta quarta-feira (2) o uso de escudos humanos pelo grupo Estado Islâmico (EI) na batalha de Mossul, segunda cidade do Iraque.
Após as consultas a portas fechadas, os quinze países condenaram a utilização de "escudos humanos" e pediram a todos os beligerantes que "tomem todas as precauções possíveis para proteger os civis", declarou à imprensa o adjunto do representante permanente de Senegal, Gorgui Ciss.
O Senegal exerce a presidência rotativa do Conselho em novembro.
O organismo, acrescentou Ciss, "tampouco quer" que combatentes do EI fujam para a vizinha Síria, onde o grupo também está implantado.
Os quinze países "expressam seu firme apoio aos esforços coordenados da ONU e o governo iraquiano para enfrentar a crise humanitária" provocada pela ofensiva sobre Mossul.
Um milhão de civis estão em Mossul, onde os extremistas se preparam para enfrentar as forças iraquianas já posicionadas na periferia leste da segunda cidade do Iraque.
A ONU já havia expressado suas "sérias preocupações" sobre as dezenas de milhares de civis que o EI teria levado consigo na fuga para utilizá-los possivelmente como escudos humanos.