EUA

Homem arrastado em avião da United Airlines passará por cirurgia reconstrutiva

Nesta quinta-feira (13), os advogados e a filha do homem arrastado à força da aeronave participaram de uma coletiva de imprensa
JC Online
Publicado em 13/04/2017 às 12:57
Nesta quinta-feira (13), os advogados e a filha do homem arrastado à força da aeronave participaram de uma coletiva de imprensa Foto: Foto: Reprodução/Internet


O médico David Doa, que foi arrastado à força por seguranças durante um voo da United Airlines, precisará passar por uma cirurgia de reconstrução, após sofrer uma concussão, quebrar o nariz e perder dois dentes num voo do último domingo (9), em Chicago. Segundo a filha e os advogados de David, uma ação judicial está sendo movida contra a companhia aérea.

Os advogados querem que a United e a cidade de Chicago, que administra o Aeroporto Internacional O'Hare, preservem vídeos das câmeras de segurança, gravações de voz da cabine, listas de passageiros e tripulação, e outros materiais, citando o risco de "prejuízos sérios" ao médico.

Nesta quinta-feira (13), os advogados e a filha do homem arrastado participaram de uma coletiva de imprensa para esclarecer o estado de saúde de David e as ações que serão adotadas diante do ocorrido, segundo o jornal The Independent.

Entenda o caso

O caso chamou a atenção de todo o mundo por conta da violência desprendida pelos seguranças para retirar o médico do avião. A United precisava embarcar funcionários no voo, que estava lotado, e como permitido por lei, solicitou que algum passageiro cedesse o assento e embarcasse em um novo voo.

Como ninguém atendeu ao pedido, a empresa escolheu o passageiro não seguiria no voo. David Doa se recusou a sair, alegando ter pacientes para atender, e foi retirado a força por seguranças, que arrastaram o médico pelo corredor do avião após ele ter batido com a cabeça no apoio de uma das poltronas.

O CEO da United, Oscar Munoz, emitiu nesta quarta-feira um pedido de desculpas a Dao e disse que a companhia não irá mais usar agentes da lei para remover passageiros de voos lotados, após críticas globais serem feitas pela maneira como agiram.

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