Atualizada às 19h50
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, demitiu o diretor do Escritório Federal de Investigação (FBI, na sigla em inglês), James Comey, nesta terça-feira. Em um comunicado divulgado há pouco, o porta-voz da Casa Branca, Sean Spicer, afirmou que a decisão de Trump foi baseada "nas recomendações do procurador-geral, Jeff Sessions, e do vice-procurador geral, Rod Rosenstein".
No mesmo comunicado, Trump diz que "o FBI é uma das instituições mais apreciadas e respeitadas da nossa nação, e hoje será a marca de um novo começo para a nossa joia da coroa de aplicação de leis". Segundo Spicer, o governo passará a procurar por um novo diretor para o FBI "imediatamente".
O movimento do governo Trump vem após o FBI ter enviado uma carta ao Congresso para corrigir um registro no depoimento de Comey sobre Huma Abedin, assessora da democrata Hillary Clinton. Em uma carta, o FBI afirma que Comey cometeu um erro ao dizer que Abedin enviou "centenas e milhares" de e-mails para o computador de seu marido, o ex-deputado Anthony Weiner. Segundo o FBI, apenas um pequeno número de e-mails foram encaminhados por Abedin.
Em carta endereçada a James Coney, Trump, enviou uma carta a James Comey, diretor do Escritório de Investigação Federal (FBI, na sigla em inglês), para comunicar sobre sua demissão. Na carta, o presidente afirma que recebeu e aceitou a recomendação do procurador-geral e do vice-procurador geral "e você está demitido e será removido do cargo, com efeito imediato".
"Eu concordo com o julgamento do Departamento de Justiça de que você não é capaz de efetivamente comandar o FBI", diz Trump, em um trecho da cargo. Segundo o presidente, "é essencial que encontremos uma nova liderança para o FBI que restaure a confiança na vital missão de aplicação da lei".