O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Serguei Lavrov, afirmou que não existe "nenhum fato concreto" que respalde as acusações contra Moscou, da interferência eleitoral à perseguição aos homossexuais na Chechênia, um dia depois da reunião entre os presidentes russo e francês.
"Não vemos nenhum fato concreto sobre os 'hackers' ou sobre a interferência (russa) nas eleições de quase todos os países ocidentais, nem sobre as violações dos direitos humanos a representantes LGBT na Chechênia ou em outras partes da Rússia", declarou Lavrov em uma entrevista coletiva.
"Não há um só fato concreto", insistiu, antes de afirmar: "Se existissem fatos concretos, nomes, nossas respostas seriam concretas".
Na segunda-feira, o presidente francês, Emmanuel Macron, que recebeu o presidente russo Vladimir Putin, afirmou que permanecerá "constantemente alerta" sobre o respeito dos direitos humanos na Rússia, especialmente na Chechênia.
De acordo com a revista russa Novaia Gazeta e várias ONGs, na Chechênia, uma república russa do Cáucaso, os homossexuais são perseguidos e vários foram assassinados.