Os homens que atacaram o Parlamento e um mausoléu em Teerã nesta quarta-feira eram iranianos que se uniram ao grupo Estado Islâmico (EI), informou um alto funcionário do governo.
Os seis agressores "eram iranianos de distintas partes do país que aderiram ao EI", declarou Reza Seifollahi, vice-secretário do Conselho de Segurança Nacional Supremo, em entrevista à TV estatal na noite de quarta.
Suicidas armados atacaram o Parlamento e o mausoléu do aiatolá Khomeini, provocando ao menos 13 mortos e 46 feridos na capital iraniana.
O ataque foi o primeiro reivindicado pelo EI no território iraniano, e havia sido anunciado recentemente pelo grupo jihadista.
O Irã é uma importante força no combate ao Estado Islâmico e a outros grupos jihadistas sunitas no Iraque e na Síria. Os fundamentalistas sunitas consideram os xiitas iranianos como hereges.
Os xiitas representam 90% da população iraniana, mas o país também abriga uma considerável minoria sunita, especialmente nas fronteiras com Iraque e Paquistão.