Pelo menos três pessoas morreram nas últimas horas em protestos contra a eleição e criação da Assembleia Nacional Constituinte na Venezuela, convocada pelo presidente Nicolás Maduro, de acordo com relatos de deputados da oposição reproduzidos pelo jornal El Universal.
Em sua conta no Twitter, o deputado e líder da Ação Democrática (AD), Henry Ramos, escreveu que o "regime assassinou" a tiros Ricardo Campos, secretário da ala jovem da AD, durante um protesto na cidade de Cumana, no estado de Sucre.
As outras duas vítimas são Marcel Pereira e Iraldo Guitérrez, que de acordo com vários deputados foram mortos por "coletivo" nas últimas horas em um protesto contra a Assembleia Constituinte no estado de Mérida, de acordo com relatos da agência de notícias Efe.
Mais de cem pessoas foram mortas desde 1º de Abril em manifestações que exigem a renúncia do presidente Nicolás Maduro e que rejeitam a formação da Constituinte.
Cerca de cinco mil pessoas foram presas nestes protestos, que também deixaram centenas de feridos em confrontos entre manifestantes e a Guarda Nacional Bolivariana (GNB), que dispersou muitas das concentrações usando gás lacrimogêneo e balas de borracha.
Se confirmadas estas mortes mais recentes, o número de vítimas nos protestos da oposição subiria para 112.