Espanha divulga identidade de suspeito do ataque em Barcelona

O ataque deixou 13 pessoas mortas
AFP
Publicado em 21/08/2017 às 6:35
O ataque deixou 13 pessoas mortas Foto: Foto: MOSSOS D'ESQUADRA / AFP


As autoridades espanholas comunicaram nesta segunda-feira (21) às polícias europeias a identidade do motorista da van que matou 13 pessoas em Barcelona, o fugitivo Younes Abouyaaqoub, para o início de uma busca em todo o continente, anunciou o conselheiro do Interior da Catalunha.

"Temos que falar com as polícias europeias para divulgar a identidade porque esta pessoa (...) seria procurada em todos os países europeus", afirmou em uma entrevista à Catalunya Radio o conselheiro Joaquim Forn, antes de indicar que as autoridades não dispõem de dados que apontem uma saída do fugitivo do país.

Ele disse ainda que as autoridades não dispõem de "nenhum dado no momento que nos faça pensar que pode estar fora do país, mas é evidente que temos que trabalhar com todas as hipóteses".

A polícia regional da Catalunha anunciou nesta segunda-feira no Twitter ter "identificado o motorista do atentado de Barcelona". Pouco depois, Forn afirmou na entrevista que trata-se do marroquino Younes Abouyaaqoub.

Questionado se os investigadores descartavam a possibilidade da morte do jovem na véspera do atentado, na explosão registrada em uma casa na qual a célula terrorista preparava material explosivo, Forn foi enfático: "Se foi a pessoa que causou o atropelamento, não pode estar morto".

O motorista da van entrou na movimentada avenida de Las Ramblas em alta velocidade e atropelou várias pessoas por 500 metros. Depois do ataque ele conseguiu fugir e permanece foragido.

O governo catalão deve oferecer uma entrevista coletiva nas próximas horas para revelar mais detalhes da investigação, ao mesmo tempo que prossegue a busca pelo último dos 12 membros da célula que executou os ataques em Barcelona e Cambrils.

Balanço

Nesta última localidade costeira, ao sul de Barcelona, os extremistas mataram mais uma pessoa, o que eleva o balanço dos dois atentados a 14.

Dos demais 11 integrantes da célula terrorista, cinco foram mortos no atentado de Cambrils, quatro estão detidos e as autoridades suspeitam que dois morreram na explosão de uma casa em Alcanar na semana passada.

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