Supremo Tribunal indiano autoriza aborto tardio para menina estuprada

A lei indiana só permite o aborto com mais de 20 semanas de gravidez quando a vida da mãe ou do feto estão em perigo
AFP
Publicado em 06/09/2017 às 14:10
A lei indiana só permite o aborto com mais de 20 semanas de gravidez quando a vida da mãe ou do feto estão em perigo Foto: Foto: Reprodução/Google Maps


O Supremo Tribunal indiano decidiu nesta quarta-feira (6) autorizar o aborto de uma menina de 13 anos que engravidou depois de ser estuprada, apesar de já estar com oito meses de gestação.

A lei indiana só permite o aborto com mais de 20 semanas de gravidez quando a vida da mãe ou do feto estão em perigo, mas nos últimos tempos os tribunais tiveram de se pronunciar sobre vários casos de adolescentes estupradas.

A menina de 13 anos foi estuprada por um colega de seu pai. Quando finalmente foi levada a um médico, estava com 27 semanas de gravidez, sete semanas a mais que o prazo legal para abortar. As jovens estupradas costumam demorar muito para revelar sua gravidez.

Outro caso

Há pouco tempo, o Supremo negou o pedido de aborto tardio de uma menina de 10 anos também estuprada, levando em contra opiniões médicas segundo as quais a operação poderia ser fatal para a criança.

A Índia registra um número impressionante de agressões sexuais contra menores, com 20.000 casos registrados pela polícia em 2015. 

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