Os trabalhadores da Grécia cruzaram os braços para uma greve geral de 24 horas nesta quinta-feira (14), conforme o país se prepara para deixar de depender dos empréstimos de resgate dos parceiros da Europa, mas continua a impor mais medidas de austeridade sobre a população local.
A greve paralisou serviços de ferry para as ilhas, fechou escolas públicas e deixou hospitais atendendo apenas emergências Companhias aéreas remarcaram voos e alguns funcionários de aeroportos entraram em paralisação de quatro horas, enquanto o transporte público operava apenas durante certas horas do dia.
Milhares de pessoas se reuniram em Atenas para protestos contra o governo, enquanto manifestantes planejavam atos em mais de 50 cidades pelo país. "O governo faz um trabalho sujo às custas do povo grego", afirmou o líder do Partido Comunista local, Dimitris Koutsoumbas, durante manifestação no centro de Atenas, com a presença de mais de 16 mil pessoas, segundo estimativas da polícia.
A Grécia depende de ajuda internacional desde 2010, mas deve voltar ao mercado de bônus no próximo ano, quando acabar seu terceiro pacote de ajuda, em agosto.