O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reivindicou, neste sábado (3), sua inocência na investigação sobre a intervenção da Rússia nas eleições de 2016, que o levaram ao poder, depois da publicação de um memorando que critica a participação do FBI no caso.
O Congresso tornou público nesta sexta-feira (2) um controverso memorando de inteligência que questiona a integridade do FBI e de funcionários do Departamento de Justiça.
"Este memorando limpa totalmente Trump das acusações na investigação", escreveu o presidente no Twitter.
"Mas a caça às bruxas russa continua. Não houve conluio nem obstrução (a palavra que agora é utilizada, porque depois de um ano investigando infinitamente e sem encontrar nada, o conluio está morto). Esta é uma desgraça americana", acrescentou.
O memorando, desclassificado por Trump e redigido pelo titular do Comitê de Inteligência da Câmara dos Representantes, o republicano Devin Nunes, afirma que uma investigação financiada pelos democratas levou o FBI a espionar um ex-assistente de campanha de Trump em 2016, Carter Page.
De acordo com Nunes, o FBI se baseou em informações provenientes do partido Democrata para interceptar conversas de Page.
Os democratas e alguns republicanos sustentam que o memorando é um esforço velado para minar a investigação sobre os vínculos da campanha de Trump e Rússia.