Grupo de Lima fará pressão se Guaidó for detido na Venezuela

O líder da oposição foi autorizado pela Assembleia Nacional a sair da Venezuela, mas há chances de que ao retornar, seja detido
AFP
Publicado em 01/03/2019 às 17:48
O líder da oposição foi autorizado pela Assembleia Nacional a sair da Venezuela, mas há chances de que ao retornar, seja detido Foto: Foto: NORBERTO DUARTE / AFP


O chanceler peruano Néstor Popolizio afirmou nesta sexta-feira (1°) que espera que o opositor Juan Guaidó volte em breve à Venezuela, alertando que se o autoprogramado presidente venezuelano for detido, o Grupo de Limpa pressionará pela libertação do presidente interino reconhecido por mais de 50 países.

"Creio que Guaidó vai voltar à Venezuela em breve, voltará e o que temos de fazer, todos os países, é continuar pressionando para que chegue ao fim a ditadura de Nicolás Maduro", indicou Popolizio em um evento em Madri.

No entanto, existe o temor de que Guaidó seja detido ao voltar, já que a justiça ligada a Maduro o proibiu de sair da Venezuela. 

Indagado sobre o que o Grupo de Lima fará nesse caso, Popolizio afirmou que "isso será condenado, rejeitado e será feita pressão para que o libertem".

Ele recordou ainda que a reação imediata do Grupo de Lima e da comunidade internacional contribuiu para que Guaidó fosse libertado em janeiro, depois de uma breve detenção pelo serviço de inteligência.

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