O líder opositor venezuelano, Juan Guaidó, reconhecido como presidente interino por 50 países, receberá um novo apoio nesta sexta-feira (1°): do presidente da Argentina, Mauricio Macri, que vai recebê-lo na residência oficial, depois de pedir perante o Congresso "mais democracia" na Venezuela.
Segundo fontes presidenciais informaram à AFP, Guaidó chegará a Buenos Aires após uma breve visita ao Paraguai. A audiência com Macri será realizada à tarde na residência de Olivos, na periferia norte da capital argentina.
Em Assunção, Guaidó foi recebido com honras de chefe de Estado pelo líder paraguaio Mario Abdo. O Paraguai foi a terceira parada da turnê do opositor venezuelano em busca de apoio, que o levou à Colômbia e ao Brasil antes.
"A Venezuela está em uma profunda crise política, econômica, humanitária e de saúde, que só será resolvida com mais democracia e com o apoio dos países comprometidos com o povo venezuelano", disse Macri antes ao inaugurar as sessões do Parlamento diante da Assembleia Legislativa.
Macri também afirmou em frente a deputados e senadores que seu governo "recuperou o papel positivo da Argentina na região e no cenário global".
Macri foi um dos primeiros a reconhecer no final de janeiro a autoproclamação de Guaidó como mandatário, após considerar "ilegítima" a reeleição de Maduro no ano passado.
"Esse papel inclui trabalhar com o Grupo Lima para condenar as violações de direitos humanos na Venezuela e o reconhecimento do presidente em exercício, Juan Guaidó", disse o chefe de Estado argentino.