Em transmissão ao vivo realizada para redes sociais, o presidente Jair Bolsonaro negou que tenha desprestigiado a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) ao visitar nos Estados Unidos a sede da CIA (agência de inteligência americana).
Na sequência, Bolsonaro pediu auxílio ao ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno, para deixar mais clara a relação dele com a Abin. "Não tem nada a ver (as críticas). A Abin é assessora direta do presidente. O presidente tem a Abin todos os dias próxima a ele", afirmou Heleno.
Bolsonaro emitiu ainda mais comentários sobre a visita aos Estados Unidos, que durou de domingo a terça-feira. Reclamando mais uma vez da cobertura da imprensa, ele explicou o motivo pelo qual o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) participou do encontro reservado com o presidente dos EUA, Donald Trump. "Fomos recebidos muito bem. Tive uma reunião reservada com o Trump, da qual participaram os tradutores. No entanto, ele resolveu convidar meu filho Eduardo como deferência", afirmou.
Ao rebater as críticas de que o chanceler Ernesto Araújo não estava nesta parte de encontro, Bolsonaro disse que há quem "leve sempre do lado da maldade, como se estivesse fazendo algo de anormal".
Bolsonaro disse ainda que sentiu da parte de Trump que ele quer "realmente" que o Brasil faça parte da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).
Comentando os resultados da viagem, o presidente afirmou também que Trump sinalizou a ele a possibilidade de isentar vistos para alguns grupos de brasileiros. Ele defendeu ainda o fim da exigência para que americanos entrem no País. "O dinheiro que será deixado por turistas americanos supera perdas com a isenção de visto", argumentou.