Confira os pronunciamentos completo dos líderes internacionais até o momento:
A Colômbia solicitou reunião de emergência do Grupo de Lima diante do novo episódio na crise política venezuelana. Pouco depois, o presidente colombiano Iván Duque Márquez pediu que militares venezuelanos se unam a Guaidó.
Hacemos llamado a militares y al pueblo de #Venezuela para que se ubiquen del lado correcto de la historia, rechazando dictadura y usurpación de Maduro; uniéndose en búsqueda de libertad, democracia y reconstrucción institucional, en cabeza de @AsambleaVE y el Presidente @jguaido
O chanceler Carlos Holmes Trujillo afirmou que avançou na comunicação com os países membros do Grupo de Lima "para convocar uma reunião de emergência para continuar apoiando com decisão o retorno da democracia e da liberdade a Venezuela", escreveu no Twitter.
O presidente do Eurocâmara, Antonio Tajani, comemorou nesta terça-feira um "momento histórico" para o "retorno da liberdade na Venezuela", em reação a fala de Juan Guaidó. "Hoje, 30 de abril, marca um momento histórico para o retorno à democracia e à liberdade na Venezuela, que o Parlamento Europeu sempre apoiou", tuitou Tajani. "Vamos libertar a Venezuela!", acrescentou.
O governo da Espanha pediu nesta terça-feira para evitar "um derramamento de sangue" na Venezuela. "Desejamos com todas as nossas forças que não acontece um derramamento de sangue", afirmou Isabel Celáa, porta-voz do governo do primeiro-ministro Pedro Sánchez, que em fevereiro reconheceu Guaidó como presidente encarregado do país.
A porta-voz insistiu na necessidade de uma "convocação imediata de eleições presidenciais" e de um "processo democrático pacífico". "A solução para a Venezuela tem que vir da mão de um movimento pacífico, de eleições democráticas. Portanto, a Espanha não respalda nenhum golpe militar", completou.
O presidente da Bolívia, Evo Morales, condenou "a tentativa de golpe na Venezuela". Em sua conta no Twitter, escreveu: "Condenamos fortemente a tentativa de golpe na #Venezuela, pela direita que é submissa aos interesses estrangeiros". Morales é aliado político do presidente venezuelano Nicolás Maduro.
Morales também escreveu que estamos "certos de que a brava Revolução Bolivariana à frente do irmão @NicolasMaduro, será imposta a este novo ataque do império", como costuma evocar em vários discursos referindo-se aos Estados Unidos.
Convocamos a gobiernos de #AméricaLatina a condenar el golpe de Estado en #Venezuela e impedir que la violencia cobre vidas de inocentes. Sería un nefasto antecedente dejar que la intromisión golpista se instale en la región. El diálogo y la paz deben imponerse sobre el golpe.— Evo Morales Ayma (@evoespueblo) April 30, 2019