Burkina Fasso contabilizou o quarto ataque contra cristãos no último mês. Neste domingo (26), pelo menos quatro pessoas morreram e várias ficaram feridas, quando quatro homens armados invadiram a igreja de Toulfé, uma cidade a cerca de 67 quilômetros de Ouahigouya, região norte do país, durante uma missa e abriram fogo contra os fiéis. Nenhum grupo reivindicou a autoria do ataque, mas Burkina Fasso vem sofrendo ataques jihadistas de forma recorrente desde abril de 2015.
O primeiro ataque desta sequência mais recente aconteceu em 29 de abril, também contra uma igreja, deixando cinco mortos em Silgadji, a 60km de Djibo, capital da província de Soum, na região norte. Em 12 de maio, seis pessoas, incluindo o padre que rezava a missa, foram mortos em uma igreja católica em Dablo, também ao norte do país.
No dia seguinte, em 13 de maio, o terceiro ataque matou quatro católicos que participavam de uma procissão em Zimtenga, novamente no norte do país.
Nenhum grupo reivindicou a autoria dos ataques que ameaçam a relação pacífica entre a maioria dos Muçulmanos e Cristão que representam um quarto do país. Apesar disso, o governo acusa grupos armados que operam no país e na região do Sahel, na África. Desde 2015, aproximadamente 400 pessoas foram mortas em ataques, de acordo com uma contagem da AFP.