Iraque denuncia fracasso no combate ao Estado Islâmico antes da conferência de Paris

Apesar dos quase 4.000 bombardeios da coalizão, o grupo de sunitas radicais extremamente violentos ganha terreno na Síria e no Iraque
Da AFP
Publicado em 02/06/2015 às 7:28
Apesar dos quase 4.000 bombardeios da coalizão, o grupo de sunitas radicais extremamente violentos ganha terreno na Síria e no Iraque Foto: Foto: AFP


O primeiro-ministro iraquiano acusou nesta terça-feira a comunidade internacional de ter fracassado no combate ao grupo Estado Islâmico (EI), poucas horas antes da abertura da conferência da coalizão antijihadista em Paris para analisar sua estratégia.

"Acredito que é um fracasso da comunidade internacional", criticou Haider al-Abadi durante uma entrevista coletiva antes do encontro, que reunirá 20 ministros e representantes de organizações internacionais que integram a coalizão de combate ao EI no Iraque e na Síria.

Há um ano, e apesar dos quase 4.000 bombardeios da coalizão, o grupo de sunitas radicais extremamente violentos ganha terreno na Síria e no Iraque, onde proclamou um califado. 

"Há muitas palavras, mas poucas ações", lamentou Al-Abadi, que insistiu nos problemas de seu país para conseguir armas e munições para lutar contra os jihadistas. 

O dirigente iraquiano também se mostrou preocupado com o crescente número de combatentes estrangeiros nas fileiras do EI que, segundo ele, já representam 60% dos membros do grupo. 

"Devemos ter uma explicação sobre o fato de que tantos terroristas venham da Arábia Saudita, do Golfo, do Egito, da Síria, da Turquia ou dos países europeus", completou. 

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