Milhares de turistas invadiram o Chile para observar nesta terça-feira (2) o eclipse total do Sol que mergulhou em completa escuridão uma faixa de 150 km do norte do país e centro norte da Argentina, antes de perder-se no Atlântico.
Favorecido pelos céus imaculados do norte do Chile e pela proliferação de observatórios na capital mundial da astronomia, esse eclipse total tornou-se um fenômeno de massa, um século após outro fenômeno semelhante, que ocorreu em Sobral, no Brasil, permitido a um grupo de cientistas verificar pela primeira vez a teoria da relatividade de Albert Einstein e consolidar uma das maiores revoluções na história da ciência.
Embora o eclipse desta terça-feira, iniciado no Pacífico, tenha sido observado em boa parte do Chile, a "zona zero" estava localizada em uma faixa de 150 km nas regiões de Coquimbo e Atacama, onde o dia luminoso deu lugar a um noite curta de cerca de 2 minutos e 36 segundos a partir das 16h38 local (17H38 de Brasília).
As autoridades calculam mais de 300.000 pessoas.
Acampamentos com barracas, carrinhos de comida, conexão com a internet e banheiros químicos foram instalados em uma dúzia de pequenas cidades que estão animadas com as boas vendas em um único dia.
Quem não pôde viajar para o norte, onde estão os céus mais límpidos do país, também conseguiram ver o eclipse. Em Santiago, a capital, teve 92% do sol coberto.
Outro eclipse total do sol ocorrerá em 14 de dezembro de 2020 no sul do país.