Trump diz que franceses serão submetidos a controles para entrar nos EUA

Em uma entrevista à emissora NBC transmitida neste domingo, Trump foi questionado sobre sua proposta de suspender a imigração aos Estados Unidos de cidadãos provenientes de países "comprometidos pelo terrorismo" até ter os mecanismos de verificação necessários
AFP
Publicado em 24/07/2016 às 14:10
Em uma entrevista à emissora NBC transmitida neste domingo, Trump foi questionado sobre sua proposta de suspender a imigração aos Estados Unidos de cidadãos provenientes de países "comprometidos pelo terrorismo" até ter os mecanismos de verificação necessários Foto: Foto: ROBYN BECK / AFP


O candidato republicano à Casa Branca, Donald Trump, disse que ser chegar à presidência, as pessoas provenientes da França e outros países "comprometidos" pelo terrorismo serão objeto de controles extremos para entrar nos Estados Unidos.

Em uma entrevista à emissora NBC transmitida neste domingo (24), Trump foi questionado sobre sua proposta de suspender a imigração aos Estados Unidos de cidadãos provenientes de países "comprometidos pelo terrorismo" até ter os mecanismos de verificação necessários. "Darei em poucas semanas um número de lugares", disse Trump, segundo um trecho da entrevista.

"Temos problemas na Alemanha e temos problemas na França", indicou. Ambos os países foram afetados recentemente por ataques fatais reivindicados pelo grupo Estados Islâmico.

Chuck Todd, apresentador do programa "Meet the Press", perguntou a ele especificamente se sua proposta poderia limitar a migração de franceses alegando que seu país está "comprometido pelo terrorismo".

"Estão com certeza", respondeu Trump, acrescentando: "E sabe por quê? O erro é deles porque permitiram que essa gente ingressasse em seu território".

Trump negou que irá dar um passo atrás em sua decisão de proibir temporariamente a migração muçulmana aos Estados Unidos se for eleito presidente em novembro.

"Não acredito que realmente haverá uma redução (de muçulmanos). De fato, poderia-se dizer que há uma expansão".

"Só lembre disso", acrescentou o magnata imobiliário durante a entrevista: "Nossa constituição é grandiosa, mas não necessariamente nos dá direito de nos suicidarmos".

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