Paulo Câmara promete criar 20 Compaz e dobrar salário de professores

Em contato com jovens para formatar seu programa de governo, socialista disse que as ações serão feitas até 2018
Jumariana Oliveira
Publicado em 13/08/2014 às 5:00
Em contato com jovens para formatar seu programa de governo, socialista disse que as ações serão feitas até 2018 Foto: Facebook do candidato


Três grandes promessas foram feitas ontem pelo candidatato ao Governo do Estado pela Frente Popular, o ex-secretário Paulo Câmara (PSB). Ao se reunir com representantes do segmento jovem para formatar seu programa de governo, Paulo falou sobre a construção de 20 Centros Comunitários da Paz (Compaz), disse que vai dobrar o salário dos professores da rede estadual até 2018 e, ainda que timidamente, afirmou que pretende implantar o Passe Livre em nível estadual, mesma proposta feita pelo seu padrinho político, o ex-governador Eduardo Campos (PSB) na disputa nacional.

Os Compaz, segundo ele, serão construídos de acordo com a necessidade dos municípios, sobretudo, os de maior dimensão. A proposta do Compaz foi apresentada por Raul Henry - hoje candidato à vice na chapa do PSB - na eleição municipal de 2008. 

A remuneração dos professores da rede estadual também entrou na pauta do candidato. “Nós vamos dobrar (o salário dos professores nos próximos quatro anos), agora nós também vamos exigir. Vamos exigir uma qualidade de ensino cada vez melhor e que os professores estejam motivados", disse. Na ocasião, jovens questionaram o candidato sobre a proposta do Passe Livre. Em entrevista, o candidato foi evasivo. “É uma proposta que entendemos como válida. Eduardo vai  implantar e nós, como entes da federação, vamos acompanhar”, disse. 

Ontem, o candidato ainda se reuniu com lideranças políticas de Igarassu. Na ocasião, não faltaram críticas ao seu principal adversário, o senador Armando Monteiro. O ex-prefeito Gesimário Baracho (PT)disse que não poderia acompanhar a decisão do seu partido. Paulo, por sua vez, afirmou que Armando nunca assumiu cargos na administração pública e que, no serviço privado, “quebrou” o que geriu.  

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