Os pernambucanos elegeram 25 deputados federais e 49 deputados estaduais nesse domingo (7). Mas ainda é possível que nomes que não constam na lista dos eleitos assumam uma vaguinha no Legislativo, caso o governador Paulo Câmara (PSB) mantenha a tendência de convidar políticos com mandato para compor o seu secretariado.
Entre os eleitos para a Câmara Federal, seis já foram secretários do governador: João Campos (PSB), Sebastião Oliveira (PR), André de Paula (PSD), Felipe Carreras (PSB), Danilo Cabral (PSB) e Raul Henry (MDB). Outros três são figuras próximas do Palácio do Campo das Princesas: Fernando Monteiro (PP), Renildo Calheiros (PCdoB) e Tadeu Alencar (PSB).
Se Paulo Câmara chamar para o governo um nome da chapa formada por PSB, PCdoB, MDB e PSD, os primeiros suplentes dessa coligação são Milton Coelho (PSB), Severino Ninho (PSB) e Fabio Barros (PSB). Se o convidado para compor o Executivo for da aliança firmada entre PP, PR, Solidariedade e PMN, ainda têm chance de virar deputado federal Marinaldo Rosendo (PP) ou Henrique Queiroz (PR).
Na Alepe vale a mesma regra. Se o governador convidar algum cargo no primeiro escalão, ele pode abrir espaço para que aliados que não conseguiram votos suficientes para se eleger assumam um lugar na Casa de Joaquim Nabuco. Ao contrário dos federais eleitos do PT, Marília Arraes e Carlos Veras, que faziam oposição ao governador, o estadual Doriel Barros apoiou a reeleição de Paulo Câmara. A convocação de um petista abriria espaço para que o ex-prefeito do Recife João da Costa (PT) assumisse um mandato na Alepe.
Se Paulo Câmara convocar para o governo um nome da chapa formada por PSB, MDB e PSD, os primeiros da lista de suplente seriam Sivaldo Albino (PSB), Professor Paulo Dutra (PSB) e Laura Gomes (PSB); esta última engajadíssima na campanha pela reeleição. A outra coligação governista é formada por PP, PR, Solidariedade e PMN. Se um desses ocupasse espaço no governo, abriria espaço para Marcantonio Dourado Filho (PP), Dr Valdi (PP) ou Vinícius Labanca (PP).