Eduardo critica Mais Médicos e diz que vai fazer auditoria no programa

Presidenciável, no entanto, garante que não vai extinguir o programa, caso seja eleito
Do JC Online com agências
Publicado em 07/05/2014 às 5:00
Presidenciável, no entanto, garante que não vai extinguir o programa, caso seja eleito Foto: Foto: Clemilson Campos/Acervo JC Imagem


Programa do PT que promete ser usado como uma das principais bandeiras do partido durante a campanha presidencial, o Mais Médicos, foi alvo de críticas do presidenciável Eduardo Campos (PSB). Durante uma palestra com estudantes de medicina da Universidade de São Paulo (USP), na manhã de ontem, o socialista falou do investimento para área de saúde na atual gestão e disse que, caso seja eleito, irá fazer uma auditoria para analisar os contratos dos médicos cubanos que são vinculados ao programa. 

O pré-candidato disse que o governo federal criou o programa porque não dispunha de nenhuma realização relevante para apresentar à população na área da saúde. “É preciso responder setor fora do marketing político”, declarou ele, afirmando que seria preciso rever os salários dos médicos porque não pode, por exemplo, cubanos terem um salário inferior ao dos médicos brasileiros ou de outros estrangeiros.

Eduardo, no entanto, disse que não pretende acabar com o Mais Médicos, que foi criado pela presidente Dilma Rousseff (PT) com o objetivo de sanar a falta de profissinais da saúde, principalmente em cidades do interior. O socialista, que já fez críticas ao programa em outras oportunidades, disse que “não vai retirar médicos de comunidades que não têm alternativa”.

Segundo o ex-governador de Pernambuco, é preciso repensar a forma de financiamento da saúde, já que a União reduziu o investimento no setor nas últimas décadas. “A União subfinanciava 85% e hoje financia menos da metade da saúde”, destacou. Eduardo afirmou que maiores investimentos no setor deverão ser apresentados no Plano Plurianual da sua possível gestão, além de ser uma das propostas que serão apresentadas no programa de governo, que será apresentado em junho. 

APOIO - O PRP, presidido nacionalmente por Ovasco Resende, vai anunciar apoio à candidatura de Eduardo Campos e Marina Silva no próximo dia 14. O evento será realizado em Brasília. Esta é o terceiro partido à aderir à chapa PSB-Rede. “Decidimos apoiar um candidato que nos ouve, que senta conosco para conversar de igual para igual. O PRP quer apoiar um projeto sério e bem planejado. Todos esses quesitos estão de acordo com a pré-candidautra do Eduardo Campos", destacou o presidente nacional no site oficial da legenda. 

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