Alexandre Padilha se gaba de ter 'Lulinha' como cabo eleitoral

O candidato voltou a usar a Copa do Mundo como exemplo e acabou criando uma saia justa
Katarina Vieira
Publicado em 15/07/2014 às 11:23
O candidato voltou a usar a Copa do Mundo como exemplo e acabou criando uma saia justa Foto: Foto: ABr


O candidato do PT ao governo de São Paulo, ex-ministro Alexandre Padilha, afirmou há pouco ter "orgulho de ter servido" ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e à presidente e candidata à reeleição Dilma Rousseff. "Tenho a felicidade de ter Dilma como presidenta e o Lulinha solto aqui como cabo eleitoral em São Paulo", afirmou, durante palestra promovida pelo Lide, na capital paulista.

Questionado por um dos empresários presentes sobre a razão de destacar mais os feitos do ex-presidente do que os de Dilma, Padilha afirmou que "não há essa separação". "Costumamos dizer que Lula e Dilma são 'marmorizados', podem tentar separar, mas não tem jeito", afirmou, destacando que é otimista em relação à reeleição de Dilma.

HADDAD - O ex-ministro teve ainda que responder a diversas questões sobre a avaliação negativa de seu correligionário o prefeito Fernando Haddad e o possível impacto na sua candidatura. Padilha defendeu o companheiro de partido e disse que "os temos e os enfrentamentos que o Haddad trouxe vão ajudar a nossa candidatura a trazer propostas para o Estado". "Espero que ele seja um grande prefeito e ele será", afirmou.

Como fez em outros momentos do debate, Padilha voltou a usar a Copa do Mundo como exemplo e acabou criando uma saia justa quando falou da administração de Fernando Haddad. O ex-ministro citou o jogo entre México e Holanda, em que o time europeu ganhou de virada no final, e disse que "ninguém pode julgar time nos 38 minutos de partida". Nesse momento, o anfitrião do encontro, o empresário João Doria Junior, o interrompeu e disse que "em 38 minutos o Brasil já tinha tomado cinco gols", em referência à derrota brasileira para a Alemanha por 7 a 1, provocando risos da plateia de empresários. "Mas aí é um caso excepcional", concluiu Padilha.

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