Dilma: Brasil de FHC era pior do que Argentina de hoje

Presidenta lembrou que governo tucano teve que recorrer ao FMI três vezes
Danilo Galindo
Publicado em 11/08/2014 às 22:30


A presidente e candidata à reeleição Dilma Rousseff aproveitou um encontro com jovens em São Paulo para defender sua política econômica e criticar o governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Ela lembrou, novamente, que o governo do tucano teve que recorrer ao Fundo Monetário Internacional (FMI) por três vezes. Dilma comparou a situação do Brasil no período de FHC com a situação vivida hoje pela Argentina, que é acusada de ter dado um calote internacional. "O Brasil quebrou três vezes naquela época. A situação que hoje os jornais falam da Argentina, a situação, naquele momento, era mais grave", afirmou.

Dilma destacou que a Argentina está sendo vítima de "fundos abutres". "A Argentina deposita seus pagamentos e está sendo objetivo de uma coisa terrível, que são os fundos abutres", afirmou. A presidente lembrou o lema da eleição do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e disse que, mesmo com a situação adversa daquele momento, "a esperança venceu o medo". "Foi muito esforço. O governo ralou muito para poder sair da situação que nós nos encontrávamos", afirmou. Segundo ela, depois de conseguir melhorar a situação, "a partir do segundo governo Lula fizemos um grande processo de investimento". 

 

Petrobras

Dilma voltou a defender a Petrobras e disse que a oposição tenta "sistematicamente difamar e diminuir" a empresa. Ela rebateu críticas de seus opositores de que a empresa perdeu valor de mercado nos últimos anos. Segundo Dilma, a riqueza de uma empresa de petróleo é "a quantidade de petróleo que tem para explorar", disse, reforçando que a empresa saiu de uma produção de 16 bilhões de barris de petróleo para 32 bilhões. "Em três anos, estamos produzindo os mesmos 500 mil barris/dia, que levamos 30 anos para produzir antes", comentou.

Ela destacou que a Petrobras tem uma quantidade suficiente de petróleo para ser uma das maiores empresas do mundo e afirmou que as flutuações de mercado no valor das ações da estatal "não durarão".

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