Do início oficial da campanha eleitoral, em 6 de julho, até se acidentar na quarta-feira, 13, em Santos, no litoral sul de São Paulo, o candidato Eduardo Campos (PSB) percorreu mais de 36 mil quilômetros em quatro das cinco Regiões do País. Foi o presidenciável que mais viajou, tanto em quilometragem como em número de cidades visitadas. Antes da largada oficial da campanha, já viajava mais que os adversários.
Em abril, sua assessoria chegou a divulgar um plano, não concretizado, para levá-lo às 200 maiores cidades do País até junho, acompanhado de Marina Silva, sua companheira de chapa. Era uma estratégia para vencer a barreira do desconhecimento - fora de seu Estado, Pernambuco, o nome de Campos tinha baixo impacto no eleitor.
Nas últimas cinco semanas, o candidato esteve em 40 cidades de 15 Estados. Marcou presença em toda a Região Sudeste e em sete Estados do Nordeste. No Sul, só não esteve no Paraná - cancelou uma ida a São José dos Pinhais, no início do mês.
Aproveitando-se do transporte aéreo em jato privado, não se limitou a visitar cidades maiores e investiu em polos regionais. Pousou em aeroportos como os de Juazeiro do Norte (CE), Franca (SP), Pelotas (RS), Patos (PB) e Juiz de Fora (MG). Quase sempre começava suas agendas de campanha com uma entrevista coletiva no próprio aeroporto.
Até a quarta-feira, 13, o número de municípios visitados por Campos superava a soma dos percorridos pelo tucano Aécio Neves (21) e pela petista Dilma Rousseff (16).