Em reunião com Dilma, MST repudia indicação de Kátia Abreu para Agricultura

O MST pediu a criação de um plano de metas para assentar, no mínimo, 50 mil famílias por ano até 2018
Folhapres
Publicado em 15/12/2014 às 18:49
O MST pediu a criação de um plano de metas para assentar, no mínimo, 50 mil famílias por ano até 2018 Foto: Roberto Stuckert Filho/ PR


Em encontro com a presidente Dilma nesta segunda-feira (15), representantes do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) criticaram a indicação da senadora Kátia Abreu (PMDB-TO) para o ministério da Agricultura.

"Kátia Abreu representa o agronegócio, o atraso, o trabalho escravo. E representa, principalmente, em seu Estado a grilagem de terra", afirmou Alexandre Conceição, coordenador nacional do movimento, após o encontro.

Segundo ele, o MST "deu o seu recado".

"Temos colocado sempre que a nomeação da Kátia Abreu é uma simbologia muito ruim para aquilo que foi a eleição nas ruas, quando os movimentos sociais garantiram a vitória da presidenta Dilma", disse.

Conceição afirmou que o MST pediu mudanças também na composição atual do MDA (Ministério do Desenvolvimento Agrário) e do Incra. Mas disse que o movimento não apresentou nomes para os ministérios.

"Nossa tarefa histórica é a luta pela terra pela reforma agrária e não participar de governo", afirmou.

O MST pediu ainda o assentamento de 120 mil famílias até julho do ano que vem e a criação de um plano de metas para assentar, no mínimo, 50 mil famílias por ano até 2018.

De acordo com Conceição, Dilma comprometeu-se a formular o plano de metas.

Nesta segunda, manifestantes contrários à indicação da senadora Kátia Abreu invadiram a sede da CNA em Brasília.

TAGS
encontro Dilma Rousseff MST
Veja também
últimas
Mais Lidas
Webstory