Governo quer ampliar número de centros de pesquisa de multinacionais no país

Ministro Armando Monteiro participou de seminário que reuniu executivos de empresas europeias com interesse em instalar centros de pesquisa no Brasil
Da ABr
Publicado em 29/10/2015 às 13:49
Ministro Armando Monteiro participou de seminário que reuniu executivos de empresas europeias com interesse em instalar centros de pesquisa no Brasil Foto: Foto: Wilson Dias/Agência Brasil


O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro, disse nesta quinta-feira (29), em Londres, que o Brasil espera ampliar o número de centros de pesquisa, desenvolvimento e inovação. Nos últimos cinco anos, 42 centros desse tipo de grandes empresas multinacionais foram instalados no país.

O ministro participou do Seminário Innovate in Brasil, que reuniu 60 executivos de empresas europeias com potencial e interesse em instalar centros de pesquisa no Brasil. O evento foi promovida pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e faz parte da divulgação do Innovate in Brasil – um  programa com o objetivo de atrair investidores globais que queiram implantar centros no país.

O ministro disse aos participantes que, em meio a um ambiente de crescente competição entre os países, para atrair centros de pesquisa e desenvolvimento, o Brasil tem consciência de que o maior desafio é continuar a fortalecer o sistema de inovação nacional.

Ele destacou ainda os aspectos vantajosos do país para atrair mais investimentos: a forte presença de empresas internacionais, o tamanho do mercado doméstico, a qualidade das políticas públicas e a constatação de que o país alcançou grau de maturidade e densidade tecnológica em diversas áreas do conhecimento. O ministro lembrou que o Brasil ampliou seus parques tecnológicos, que hoje abrigam mais de 900 empresas e empregam 32 mil pessoas.

Armando Monteiro falou aos mais de 60 executivos britânicos sobre ações do governo para estimular a inovação como a Lei de Inovação; a nova Lei de Biodiversidade; linhas de crédito e financiamento; expansão do ensino superior e aumento de alunos em cursos pós-graduação; assim como acordos de cooperação com escritórios de patentes de outros países para compartilhar e agilizar o trabalho de exame técnico, reduzindo o tempo médio de avaliação.

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